domingo, junho 01, 2008

Olhe para o céu e sorria para aquele pequeno asteróide

Esta com certeza não é a primeira e nem será a última crítica feita ao livro que, a muitos anos, faz parte das bibliotecas tanto públicas quanto particulares que vêem em seu relato não apenas uma história de caráter inocente e infantil, mas uma lição de vida que o pensador francês Saint-Exupèry deixou de herança para uma humanidade desacreditada em si mesma e na honestidade e beleza das relações humanas e naturais.

O Pequeno Príncipe pode não pertencer à lista de clássicos na qual se encontrar os livros de Vergílio, Dante Alighieri e Heródoto, mas, com toda certeza, é uma obra indispensável para aquele que acredita que os clássicos contemporâneos têm tanto, e alguns até mais, valor para a vida que os consagrados Clássicos da Humanidade.

Além de dedicar-se à escrita deste livro, o autor ainda nos presenteia com seus desenhos em aquarela de cada passagem da obra. O interessante é que o traço do escritor corresponde aos de uma criança, mesmo já sendo um homem adulto com alma de criança.

Livro que trará aos que lerem a lembrança de como o mundo é aos olhos de uma criança pura e inocente e de como poderia ser se cultivássemos estas qualidades como norteadoras de nossas vidas. Pois já dizia o principezinho louro que sorri num asteróide distante: “És responsável pelo que cativas”.