domingo, setembro 11, 2005

Na geral

A generalização é o alicerce da hipocrisia pois, adiquirindo tal cosmovisão, deixa-se de avaliar realmente o potencial e conjunto de caracteres individuais, cometendo-se assim tamanha injustiça ao se "nivelar por baixo" uma " classe ou categoria".
A tomada do conjunto em detrimento a uma parcela tem apenas valor didático-matemático já que, nestes casos, avalia-se números a fim de estabelecer esteriótipos que são, em sua maioria, preconceituosos e unilaterais.
Na atual conjuntura esquecemo-nos de nossas necessidades mais básicas pois não nos é dado espaço ou tempo para "viver" com plenitude tal época caótica em que nos inserimos; somos peças de uma grande engrenagem que não adimite falhas nem pausas.
Vida transformou-se em coexistência, e afeto em tolerância pacífica. Não há mais lugar para demonstrações de amor puro e desinteressado pois, acima de tudo, colocamos nosso ego, que, geralmente, excede os limites aceitáveis.
Encontramo-nos em constante conflito pois descobrimos que as máscaras sociais nos iludiram e que sua queda acarreta na demolição ou desestruturação de nossos pilares de sustentação, e os anteriormente amigos tornam-se conhecidos ou pior, totais desconhecidos.
Interpretamos papéis que podem vir a tomar-nos por completo e assim nos fazer perder nossa identidade e peculiaridades, viramos parte da "massa" que tanto definimos e da qual gostaríamos de nos libertar.