sábado, setembro 03, 2005

PoliAmor

Como seres egoístas e socias que somos, criamos dispositivos moralistas a fim de assegurar uma estabilidade inexistente em nossa essência, a invenção da única e perfeita "alma gêmea" nos tornou pessoas frustradas emocionalmente.
E se, por um acaso, a minha "cara metade" morar no Japão? ou no Alaska?
Seguindo estes preceitos sofremos com a possibilidade de nunca a encontrar, viver só e infeliz.
Após muitas reflexões e experiências de vida cheguei a conclusão de que tudo isso não passa de mera crendice, não existe "aquele" e sim "aqueles" que nos farão felizes.
Não é preciso renegar um amor para que se possa viver outro, este sentimento é tão belo e poderoso que consegue abranger a todos.
Pessoalmente possuo muitos amores na vida e tenho a cristalina certeza de que consigo amá-los ao mesmo tempo e com a mesma intensidade, isto me aquieta o coração e eleva meu espírito pois sei que necessito deles tanto quanto eles de mim e que, mais ainda, todos fazem e farão parte desta minha breve, porém vibrante, existência.
Há um ditado que diz que conselho se bom seria vendido, discordo e, dentro de minhas limitações, teço um a você que está a ler neste momento tais linhas, siga o conselho de um homem muito sábio que sabia ouvir seu coração e deixá-lo falar por si : "Ame a todos como a ti mesmo!"
Concluo assim deixando toda a expressão do meu amor àqueles que sabem que os amo e que , felizmente, fazem parte de mim. Amo vocês, agora e sempre!